Há quem diga que Portugal é um país de brandos costumes. E há quem diga que é só brando com os seus. Com os poderosos. Com os de gravata justa e memória frouxa. Com os que, ao som de Beethoven, assinam pareceres para empresas de amigos... ou será ao som de caixas registadoras? A história é simples, embora digna de Kafka com sotaque de Massarelos. Luís Montenegro, primeiro-ministro de um país que parece um episódio esquecido do Monty Python, é don...