Durante décadas, Portugal habituou-se a viver com a almofada dos fundos europeus. Foram centenas de milhares de milhões de euros canalizados para infraestruturas, agricultura, modernização da administração pública, formação, educação, coesão social, ciência, inovação, digitalização, e muito mais. No entanto, em vez de os utilizar para transformar estruturalmente o país, sucessivos governos — tanto do PS como do PSD — optaram por gerir o presente,...