Em Portugal, pensar tornou-se um ato de insubmissão. Quem questiona é logo visto como perturbador, quem propõe mudanças é tratado como lunático, quem insiste em sonhar com um país melhor é desdenhado como ingênuo. A sociedade civil está moribunda, afogada num mar de apatia, divisão e fatalismo. Cada um por si, todos contra todos. O "salve-se quem puder" substituiu a solidariedade, a esperteza é admirada, a inteligência marginalizada. Os partidos ...