Portugal entra novamente em campanha eleitoral. Mais uma.Depois do tsunami Montenegro, que nada trouxe senão desilusão e promessas por cumprir, os portugueses são chamados de novo às urnas — como quem vai a uma procissão forçada, já sem fé, já sem esperança. 51 anos de democracia formal serviram apenas para alimentar a ilusão da alternância entre PS e PSD, dois partidos que se revezam no poder como se fossem equipas do mesmo teatro, encenando um ...