Vivemos tempos curiosos em que uma frente de partidos que se apresenta como "de esquerda" já não luta por pão, trabalho ou justiça social — mas por hashtags, linguagem neutra e "espaços seguros". Em vez de operários com mãos calejadas, temos agora jovens indignados de polegar afiado e megafone digital. Esses novos “artesãos woke” — pois de artesãos têm apenas o labor de esculpir narrativas — abandonaram os campos, as fábricas e as trincheiras da ...