Hoje vamos à tal verdade que dói! Há em Portugal uma fauna muito particular. Não falo de javalis ou pardais, mas de uma espécie híbrida entre o burocrata empertigado e o artista de circo institucional — senhores e senhoras que trabalham em organizações faz-de-conta, criaturas místicas que operam entre o papel timbrado e o PowerPoint. São organismos com nomes respeitáveis: Agências, Entidades, Fundos, Veículos Especiais de Propósito Nenhum, Autori...