Portugal, esse palco de tragédias e comédias, oferece-nos mais um episódio digno de um romance kafkiano — ou talvez um teatro de fantoches, onde os protagonistas se vestem de toga e gravata, mas continuam a pastar no mesmo curral. O Partido Socialista, outrora estrela brilhante da esperança, caiu do pedestal para a modesta terceira força política. Não por acaso, mas porque o povo, esse público silencioso, cansou-se do mesmo roteiro repetido há dé...