Por Augustus Veritas Num país onde as urgências fecham por falta de médicos, as escolas têm salas a cair e os pensionistas sobrevivem com menos de 480 euros, há um outro Portugal — invisível, blindado, tecnocrático — onde se gastam milhões por ano em software, hardware e serviços tecnológicos, muitas vezes de forma redundante, opaca ou inútil. É o Portugal das multinacionais intocáveis, dos ajustes diretos sem concorrência, dos projetos fantasmas...