Sempre me perguntei porque somos o que somos. E talvez Punset tenha tocado no nervo certo quando falou da nossa maquinaria biológica. Fomos programados, sim — mas não para mudar. Fomos programados para sobreviver. A mudança assusta. A segurança atrai. O cérebro, esse velho artesão da adaptação, prefere o caminho gasto à vereda nova. Desde os tempos em que nos reuníamos à volta do fogo, o medo do desconhecido era acalmado com histórias, com crença...