Portugal, esse pequeno retângulo de alma grande, vive há décadas sob o jugo de uma farsa orquestrada por banqueiros de gravata e políticos de bolso cheio. Fala-se muito em crise, em resgates, em reformas estruturais. Mas a verdadeira crise foi – e continua a ser – de vergonha. Na aurora da crise de 2008, os bancos portugueses estavam tecnicamente mortos. Mortos por má gestão, por fraudes encapotadas, por investimentos de casino. E quem os ressusc...