Em Portugal, o palco da justiça tem protagonistas distintos. Uns caminham pela sombra dos salões do poder, outros enfrentam a tempestade de frente, com a toga apertada pelo vento da verdade. Entre estes, ergue-se uma figura que, para muitos, simboliza a última centelha de integridade judicial: Carlos Alexandre, o juiz que recusa convites, ignora bajulações e vive com parcimónia, mesmo quando mergulhado nos processos mais sensíveis do Estado. É co...