As declarações de Donald Trump, afirmando que a Ucrânia provavelmente não resistirá, são mais um sinal claro de que a Casa Branca, sob a sua liderança, abandonou Kiev à própria sorte. O apoio norte-americano, fundamental para a sobrevivência da Ucrânia, está a ser gradualmente desmantelado, enquanto a Rússia de Vladimir Putin avança, consolidando uma vitória sem precisar de recorrer a grandes ofensivas militares.
Aparentemente, o “amigo americano” transformou-se no cúmplice silencioso de Putin, oferecendo-lhe um prémio geopolítico de valor incalculável. Se a Ucrânia sucumbir, o mundo assistirá não apenas à derrota de um povo que lutou bravamente, mas também a uma traição histórica do Ocidente, com repercussões catastróficas para a segurança global.
Desde que voltou à presidência, Trump tem enviado sinais preocupantes sobre a posição dos EUA em relação à guerra na Ucrânia:
Trump já afirmou, no passado, que poderia acabar com a guerra em 24 horas, uma sugestão que implica a rendição da Ucrânia ou um acordo imposto em benefício da Rússia. Agora, com as suas palavras, prepara o terreno para justificar o abandono total de Kiev, afirmando que a Ucrânia está “condenada” e não pode resistir.
Se Trump realmente cortar o apoio à Ucrânia, Putin não precisará de lançar novas ofensivas de grande escala. Basta-lhe aguardar o colapso das defesas ucranianas, que dependem da ajuda ocidental para resistir.
A estratégia do Kremlin sempre foi desgastar Kiev até que o apoio externo se esgotasse. Com Trump a desmantelar esse apoio, Putin está mais perto de uma vitória sem grandes custos militares.
As consequências serão devastadoras:
Os Estados Unidos poderão vir a arrepender-se profundamente das ações de Trump, caso a Ucrânia caia nas mãos de Putin. O impacto global seria brutal:
A história mostrou que ceder à agressão nunca funciona. Os EUA, que ajudaram a derrotar Hitler na Segunda Guerra Mundial e contiveram a União Soviética durante a Guerra Fria, estão agora a capitular perante um autocrata.
Se Trump realmente permitir que Putin vença, estará a abrir caminho para uma nova era de ditaduras expansionistas, onde o mundo livre será forçado a assistir, impotente, ao avanço de regimes autoritários.
A possível queda da Ucrânia não será apenas um fracasso militar, mas uma derrota moral para o Ocidente. O povo ucraniano, que resistiu com coragem e determinação, será entregue à opressão russa por decisão de Trump, um líder que deveria representar os valores da liberdade.
A América poderá levar anos, ou até décadas, a recuperar do dano que Trump está a causar ao prestígio dos EUA no mundo. Mas para a Ucrânia, pode ser tarde demais.
Créditos para IA, chatGPT e DeepSeek (c)