Nos últimos anos, temos assistido a um padrão preocupante em Portugal: a justiça parece ter duas faces, uma rigorosa para os cidadãos comuns e outra permissiva para as elites e poderosos. A recente decisão do Tribunal da Relação, que considerou prescrita a coima de 225 milhões de euros imposta a 11 bancos pelo cartel da banca, é apenas mais um exemplo de um sistema que protege os seus enquanto pune os que não pertencem à casta privilegiada. Este ...