Por Francisco Gonçalves, com a colaboração crĂtica de Augustus Passaram 51 anos desde aquele dia em que a esperança floresceu em cravos vermelhos. Cinquenta e um anos desde que um povo cansado de silĂŞncio, de medo e de misĂ©ria, encheu as ruas com a força tranquila de uma revolução sem tiros — mas com um estrondo que atravessou gerações. Hoje, quando olho para o estado do paĂs, pergunto-me: o que fizemos com essa liberdade? Onde está o Abril prome...